Pensamento de Pai e Mãe

Esse blog foi criado com a finalidade de compartilhar momentos de pais e mães em relação ao seus filhos: Alegrias, tristezas, orgulhos, enfim tudo referente ao sentimento de um Pai para seus Filhos

Tem idade certa para ser pai? Segundo os dados do IBGE, têm aumentado o número de homens que se tornam pais após os 40 anos, seja pela primeira vez ou não. Para os homens, tornar-se pai depois dos 50 pode ser uma experiência ainda mais rica e realizadora. Nesta fase, o homem normalmente já alcançou certa estabilidade, o que pode representar mais tempo para se dedicar a família. E se o homem já tem outros filhos mais velhos, lidar com esta nova velha realidade tem gosto de descoberta.

Segundo a psicoterapeuta familiar e de casais Eroy Aparecida da Silva, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo, o que está em questão é o momento da vida deste pai, a relação com sua companheira e a decisão de ter o filho. "O homem, diferentemente da mulher, não tem a fertilidade interrompida com o avanço da idade. O que se sabe é que existe um declínio do volume de esperma produzido, mas isso não está diretamente relacionado a vida fértil masculina", explica a pesquisadora.


As razões para que ter filhos na maturidade podem ser muitas. Para Eroy, os principais agentes podem ser desde separações seguidas, casamentos com outros cônjuges e até pela simples decisão de constituir ou ver crescer a família depois de certa idade.

O corretor de imóveis Paulo Roberto Correa, 60 anos, teve a alegria da chegada do pequeno Márcio aos 56 anos de idade, quando já era pai de dois filhos, Paulinho de 20 anos e Pâmela de 13. Ele diz que a alegria foi imensa, mesmo sem esperar a chegada deste novo integrante da família. "É um pouco diferente, até porque não sou mais marinheiro de primeira viagem. Mas foi muito natural, não foi planejado. Foi a raspa do tacho, é nosso xodó dentro de casa", brinca Paulo. 
Segundo a psicoterapeuta, o ciclo familiar, normalmente acompanha o ciclo vital individual. Em geral, a vida adulta jovem se situa entre os 20 e 35 anos, já a vida adulta madura gira em torno dos 36 aos 55 anos. "A idade está socialmente atribuída às tarefas e papéis dos ciclos da vida", explica a especialista.

No entanto, para Eroy, a paternidade está muito mais relacionada ao desejo e satisfação de ter um filho do que com a idade cronológica do homem. "Ser pai aos 25 e aos 50 anos é diferente. O jovem, aos 25, de maneira geral, está em fase inicial de carreira e com vários desafios. Diferente do homem que aos 50 anos já está com a carreira consolidada e a vida financeira mais organizada", esclarece a terapeuta. 

Para o homem mais experiente, a paternidade tardia pode fazer renascer uma série de emoções. Desde o nascimento até a divisão de tarefas diárias nos cuidados com a criança vão auxiliar no processo de assimilação da nova situação. "Trato o Márcio assim como criei os mais velhos, com muito amor e carinho", conta Paulo Roberto.

As mudanças decorrentes da modernidade, com os pais participando na formação da vida afetiva dos filhos tanto quanto as mães e o aumento da expectativa de vida, têm proporcionado ao homem a revisão de seus valores. A paternidade tardia pode trazer benefícios tanto para o pai como para o filho, como por exemplo, estar mais presente em situações simples como levar e buscar o filho na escola, participar de reuniões pedagógicas ou até mesmo reaprender a brincar. "O estereótipo de que o homem está velho para ser pai, ou mesmo que não terá convivência suficiente com o filho está se modificando", explica Eroy.

Apesar da segurança de já ter criado outros dois filhos dar a Paulo Roberto subsídios para criar seu caçula com traquilidade, ele revela que mesmo assim tem preocupações. "Por já ter certa idade, receio não poder ver ele crescer e não completar a sua educação como pude fazer com os outros", revela o corretor.


Medida torna obrigatória a ampliação do benefício de quatro para seis meses em todo o País; agora, votação segue para a Câmara dos Deputados

Na última terça-feira (3), o Senado Federal aprovou por unanimidade e em 2º turno a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que torna obrigatória a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses em todo o País.
Atualmente, a licença de 180 dias é facultativa às empresas e órgãos públicos, que têm liberdade para aderir ou não à extensão do benefício. Agora, a votação seguirá para a Câmara dos Deputados.
O Senado já havia aprovado a matéria em primeiro turno no final de julho, mas concluiu a análise da proposta esta semana.

Se aprovada pela Câmara dos Deputados, a PEC passa para a fase de promulgação. Se a proposta não for alterada pelo Senado, o texto é promulgado em sessão no Congresso pelo Presidente da República, para depois, então, entrar em vigor.



Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o seu comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:
- Se você, meu filho, mudar seu comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um belo carro de presente... Por causa desse carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar.
Mas, o pai, embora feliz, ainda tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversa sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel e isso poderia ser um mal sinal. O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Tinha sido aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel prometido.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote e, para sua surpresa, havia ali "apenas" uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado com o pai, e nada mais disse. A partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava noticias para a família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Em todo esse tempo, as tentativas do pai para reatar os laços sempre foram em vão. Até que um dia o pai, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu e veio a falecer.
No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, aquela Bíblia que tinha sido o último presente do pai, e que ele havia deixado para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:
-"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha o carro que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".
Agora, corroído pelo remorso, o filho cai em profundo pranto. E a carta ainda finalizava assim:
- "Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um cheque escondido."